
09 Março 2018
Arquivo
Durante o mês de março, assinala-se o 137.º Aniversário do Teatro Aveirense com um programa que começou a 1 de março e terminará a 10 com o concerto de “The Legendary Tigerman”.
Durante o mês de março, assinala-se o 137.º Aniversário do Teatro Aveirense com um programa que começou a 1 de março e terminará a 10 com o concerto de “The Legendary Tigerman”.
São dez dias para celebrar o Aniversário, porque um dia não seria suficiente para um teatro com esta idade. O dia de aniversário celebrou-se na passada segunda-feira, dia 5 de março, com a realização de uma Visita Encenada para que o público experienciasse um momento diferente através de uma relação com o Teatro que de alguma forma implique os espectadores no ato teatral e ainda com o espetáculo de dança “Romance” de Lígia Soares.
Hoje, dia 9 de março, pelas 21.30 horas, o Teatro Aveirense apresenta “Perdição” - Exercício sobre Antígona, uma peça de teatro.
Sinopse
Antígona aborrece-se. Vivera em liberdade nos caminhos, acompanhando o seu pai cego. Como pode resignar-se a um futuro de rainha fechada no palácio? A fronteira entre os dois territórios, o humano e o divino, vai fechar-se. E cada grupo tem o seu papel, definido com rigor. A mulher servirá para procriar, o governante para governar, o governado para obedecer. Por hoje, a rapariga, filha de Édipo, quer enterrar o irmão por teimosia, porque enfrentar o interdito lhe fará sentir de novo alguma intensidade.
Caminha-se por caminhos difíceis, às vezes pantanosos, um caminho serpenteante, à beira do abismo, do incompreensível do comportamento humano, da contradição, sem a distinção entre o bem e o mal, o certo e o errado. Cada um segue a sua vocação.
Que tragédia rainha? Não há tragédia nenhuma aqui.
Sábado, dia 10, pelas 21.30 horas, contaremos com o concerto com “The Legendary Tigerman”. Na compra do bilhete, no valor de 14 euros, será oferecido o CD “Misfit”.
MISFIT, o sexto álbum de originais de THE LEGENDARY TIGERMAN, saiu em janeiro de 2018 numa edição mundial em parceria com a Sony Music.
Trata-se do primeiro álbum na carreira do músico a abandonar o formato one man band e a contar com a participação de raiz de Paulo Segadães (bateria) e João Cabrita (saxofone barítono) e ao vivo também com Pisco (Baixo).
MISFIT tem como premissa inicial a história de um homem que se dirigia de Los Angeles a Death Valley, com o intuito de se perder (ou encontrar) no deserto e transformar-se em nada (viagem que deu origem a FADE INTO NOTHING, ou, na versão em cine-concerto, HOW TO BECOME NOTHING).
O sucessor de “True” foi gravado no fim de 2016, no mítico estúdio Rancho de La Luna, no deserto californiano de Joshua Tree, onde já gravaram Queens of The Stone Age, Arctic Monkeys, Iggy Pop ou Foo Fighters. O estúdio é propriedade de David Catching, guitarrista dos Eagles of Death Metal. Johnny Hostile, que trabalha regularmente com as Savages, foi co-produtor do álbum e teve a seu cargo as misturas, enquanto a masterização ficou por conta de John Davis (Nick Cave, Royal Blood, Led Zeppelin).