A performance Num Mar de Coisas, criação de Joana Silva e Olga Cunha, tem sessões marcadas para as escolas nos dias 3 e 4 de maio, de manhã e de tarde mediante a marcação, e para o público em geral nos dias 4 e 5 de maio às 21.30 horas. Esta criação pode ser vista no Estaleiro Teatral com uma duração aproximada de 45 minutos sem intervalo.
O preço do bilhete normal é de 7,00 euros e 5,00 euros com desconto. As reservas podem ser feitas para o número de telefone 234 38 65 24 ou para o endereço eletrónico efemero@mail.telepac.
A masterclass, organizada pelo projeto Num Mar de Coisas, está marcada para sábado, dia 5 de maio às 10.30 horas com a duração de duas horas, no Estaleiro Teatral e destina-se a maiores de 15 anos. O valor da masterclass é 12,00 euros e inclui o preço do bilhete para a sessão das 21.30 horas. Para os interessados nesta iniciativa, as inscrições podem ser feitas para o número de telefone 234 38 65 24 ou para o endereço electrónico efemero@mail.telepac.pt, até sexta-feira, dia 4 de maio.
"Somos um grupo de quatro jovens performers com formação e experiência na área da dança (instalação, site-specific, performance, entre outras). O nosso objetivo ao realizar este projeto é mostrar a linguagem performática que estamos a desenvolver num projeto coreográfico que combina elementos de várias áreas criativas.
Este projeto é, sobretudo, uma criação em colaboração. São visíveis vários universos e a estética é resultado de um acordo entre as várias partes. “I invite being seen not being fixed in my fabulously unique threedimensional body.” Deborah Hay
O tempo da performance é o tempo real. Cria-se um momento de passagem. Este é moldado pelos intérpretes a cada nova performance. Cada espaço em que a performance é realizada influencia directamente a peça e as pessoas envolvidas – intérpretes, espetadores.
Os intérpretes vão-se instalando no espaço e no tempo, assim como o público.
O espaço é percepcionado pelos preformers. A informação é interiorizada e transformada, exteriorizando-se numa constante mutação de estados físicos. As relações que vão sendo estabelecidas entre os intérpretes são o resultado da exteriorização desses estados, que são partilhados, mas vivenciados de forma pessoal.
A identidade de cada intérprete é visível na maneira como exteriorizam as suas percepções e nas relações que estabelecem entre si. Esta identidade vai sendo cada vez mais evidente à medida que os corpos se afastam para seguirem as suas próprias trajectórias no esquema do grupo. O aglomerado aparentemente desorganizado de indivíduos vai-se organizando e individualizando.