Patrick Wolf, Jorge Palma, Rodrigo Leão, Balla, Celina da Piedade, Né Ladeiras e Vicente Palma são cabeças de cartaz do primeiro trimestre, a que se junta o génio de Diogo Infante, o otimismo de Nicolau Breyner e a chancela do Teatro Nacional D. Maria II, o jogo entre o contemporâneo e o tradicional no movimento de Aldara Bizarro e muitas múltiplas propostas para os mais novos virem ao Teatro.
Música, Dança, Teatro, Serviço Educativo, envolvência com a Comunidade são os vetores de uma programação de qualidade, variada e que aposta no regresso do Aveirense ao circuito do grande público e das digressões internacionais, projetando-o no panorama nacional.
Março traz-nos Jorge Palma em digressão pelo país com “Íntimo”; o talento de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que voltam a reencontrar-se num palco cheio de poesia com “Os Poetas - Entre Nós e as Palavras”; dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que se apresentam juntos contando histórias e cantando cancões: Vinicius Cantuária e Pierre Aderne; e ainda o projeto Balla que apresenta "Canções" o sexto disco com composições de Armando Teixeira – uma oportunidade para ouvir os novos temas bem como os hits do passado da carreira de Balla.
Março inicia com o concerto de música popular brasileira “Cantando Histórias”, em que Pierre Aderne e Vinicius Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso.
Segue-se “Intimo”: Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma apresenta esta tour acústica que promete noites mágicas. Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece.
“Entre Nós e as Palavras” junta no palco do Aveirense dois veteranos músicos, Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita.
E, porque em Março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro, apresentamos Wilde, uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira que parte do universo de Oscar Wilde e da sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem.
“Gil Vicente na Horta”, com encenação de João Mota, e a chancela do Teatro Nacional D. Maria, é a nossa proposta para toda a família, sendo particularmente interessante para estudantes do secundário. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é aqui recuperada num espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea.
Para os mais novos apresentamos em Março, numa co-produção com a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Ópera! La Serva Padrona.