
Uma intervenção que se irá realizar aproveitando o facto do Canal estar a seco durante as obras de recuperação dos muros do canal junto à antiga Capitania- a cargo da Administração Regional Hidrográfica do Centro- e minimizando, desta forma, os danos que poderia acarretar sobretudo para os operadores turísticos.
A obra terá uma duração de cerca de sete semanas, esperando-se que esteja concluída no final do mês de março. Trata-se de uma intervenção necessária pelo que a Câmara Municipal de Aveiro pede a compreensão de todos para o constrangimento que os trabalhos possam causar, nomeadamente a todos os que diariamente atravessam estas pontes.
Os trabalhos iniciar-se-ão na próxima segunda-feira, dia 13, pela ponte do Mercado Manuel Firmino (Ponte G). A segunda intervenção será para a ponte localizada no Forum Aveiro (Ponte E), seguindo-se a ponte junto à Loja Buga (Ponte F) e por fim a outra ponte localizada no Fórum Aveiro (Ponte D). A intervenção nas 4 estruturas será alternada, garantindo-se sempre o funcionamento de pelo menos 2 das pontes existentes.
Recorde-se que esta intervenção, há muito pretendida, irá permitir que os barcos moliceiros possam navegar no Canal do Côjo sem que as proas tenham de ser cortadas. Além disso, depois das obras realizadas ficará, também assegurada a acessibilidade para todos os cidadãos, situação que não se verifica atualmente.
“Será necessário criar novas rampas e acertos de cotas. Graças à densidade de pontes neste Canal (de 150 em 150 metros) a lei não obriga a que todas sejam acessíveis, no entanto é nosso propósito garantir que metade o sejam, intercaladas, para minimizarmos as dificuldades dos cidadãos com limitações de mobilidade, e prosseguirmos o trabalho de qualificação do espaço público, democrático e inclusivo conforme é nossa vontade e obrigação”, esclareceu o vice-presidente da Câmara de Aveiro, Carlos Silva Santos.
O Vereador Pedro Ferreira adiantou também que “a execução dos trabalhos será garantida essencialmente por administração direta, através do Departamento de Serviços Urbanos, prevendo-se no entanto o recurso a entidades externas, nomeadamente para o fornecimento do revestimento dos pavimentos em cantaria, das guardas metálicas e ainda eventualmente de alguma mão de obra especializada”.