Sob o tema “O Futuro dos Museus em Comunidades em Rápida Transformação”, a Câmara Municipal de Aveiro assinala nos próximos dias 17 e 18 de maio, sábado e domingo, a Noite Europeia dos Museus e o Dia Internacional dos Museus, respetivamente, com a realização de várias atividades, para além da entrada livre nos Museus de Aveiro: dia 17 das 20h00 às 23h30 e dia 18 durante o dia todo.
No dia 17, pelas 20h30, no Museu de Aveiro/Santa Joana, terá lugar o concerto “Índigo - Alauario et Salinas” por Henrique Vilão, realizador, performer, videoartista e músico experimental, criado exclusivamente para a note dos Museus.
A ideia central deste projeto é a proposta de uma aproximação entre práticas e conceitos sonoros associados a diferentes momentos da história da música à música contemporânea, bem como entre a ideia de som no cinema e o contexto performativo.
Logo de seguida, pelas 21h30, no varandim do Museu de Aveiro/Santa Joana, será possível assistir ao concerto musical “Encontro de Culturas Sonoras” por Daniel Fonseca e Sandro Marcondes. Trata-se de um duo de guitarra clássica e violoncelo, combinação que oferece uma paleta tímbrica rica, versátil e intimista. Esta escolha instrumental permite um equilíbrio delicado entre a solidez harmónica e rítmica da guitarra e a expressividade melódica e lírica do violoncelo, criando condições ideais para a interpretação de repertórios oriundos de universos distintos, mas complementares.
Por fim, e às 22h30, igualmente no Museu de Aveiro/Santa Joana, “Sol de Inverno” é a proposta do recital por Samuel Marques & Vasyl Tsanko, onde o espectador é convidado a sentir-se em contacto com a Natureza, observando as paisagens de Sibelius, contemplando o luar através do olhar de Dvořák, viajando pelas estações de Piazzolla, ou ainda experienciando a força da água de Schubert.
Em permanência e nos dois dias podem ser apreciadas três instalações: “Lugares Incertos” por Joana Cancela no Museu de Aveiro/Santa Joana. Vivemos em tempos de excesso e ausência. Excesso de informação, ausência de reflexão. A nossa relação com o mundo torna-se cada vez mais fugaz, mais superficial, mais apática. Esta proposta lança um desafio direto e íntimo: resgatar a responsabilidade de ocuparmos o nosso lugar — no mundo, na comunidade, em nós próprios.
“Tecer o futuro – Memória, Sustentabilidade e Comunidade” por Estela Ribeiro de Melo (Projeto OvelhaMãe) no Museu da Cidade. Trata-se de uma instalação participativa de um tear manual, onde os visitantes poderão contribuir para a criação de um painel têxtil coletivo, utilizando redes de pesca inutilizadas ou roupas descartadas.
Por último, o Museu Arte Nova irá receber a instalação “Metamorfoses: o som e a luz no período Arte Nova”.
Todos as atividades têm entrada livre (sujeito à lotação do espaço).
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